Ele me olha, eu sorrio. Aqueles olhos parecem tão perdidos ao encontrar os meus e fazem escapar da ponta dos meus lábios uma gota de felicidade que tento não mostrar.
Ele me pergunta: O que foi? O que está pensando?
Fico calado.
Tento não deixar aqueles olhos me desvendarem, mas eles parecem enxergar a minha alma. Pensei que não me sentiria assim outra vez e me deparo com aquela imensidão escura ali ditante de mim.
Me perco.
Mas me perco feliz e cauteloso, evitando não me afogar naquela mar turvo.
Não consigo.
E não conseguindo me afastar daqueles olhos, vejo, lentamente, o meu fim.
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